O Diabo é uma Invenção Humana?

Kertelen Ribeiro

Kertelen Ribeiro

O teólogo Leonardo Boff abalou alguns com um comentário feito recentemente acerca do diabo em um programa da tv cultura. Segundo ele, 

 

“Satanás é uma invenção humana”. 

“Israel não conhecia anjos e demônios […] e apareceu o diabo, [então pensaram] o que vamos fazer com o diabo? Criaram o inferno! Para botar o diabo lá. O diabo nasceu da cultura humana, O diabo não existe […] é uma fake news”.

 

Mas afinal, diante de tal alegação, qual seria o posicionamento que é dever do cristão adotar para esclarecimento e instrução dos mais mais frágeis quanto a essa questão? 

 

A FÉ SEGURA DA IGREJA

 

A Igreja Católica sempre sustentou que o diabo existe, e que ao contrário do que algumas correntes modernas sugerem, afirmando ser ele apenas uma metáfora ou uma ideia geral do mal, despersonificada, o ensino cristão tradicional continua sendo de que ele é real, que foi criado por Deus perfeito, mas que se desviou do seu estado inicial de pureza. Não, o diabo não é uma figura mitológica do mal. Leia mais sobre a posição da Igreja aqui. A verdade da existência de demônios, ou, segundo as palavras do próprio Jesus para se referir a tais seres, espíritos impuros (Mateus 10: 1 e Mateus 8: 16), nunca foi uma questão controversa para os cristãos. Contudo, diante de enorme avanço de algumas correntes de pensamentos, a Igreja se viu obrigada a formular um documento chamado Fé Cristã e Demonologia, que visava ao esclarecimento das dúvidas dos fiéis que eram bombadeados por proposições da mesma natureza dessa suscitada por Leonardo Boff no vídeo. Ao sugerir que o diabo é na verdade uma criação da mente humana ou apenas uma figura metafórica da cultura, utilizada alegoricamente pela Escritura para a existência do mal, alguns maculam a doutrina cristã num excessivo ceticismo que dilui a fé. Infelizmente, tal documento não se encontra em Português, mas apenas em Inglês e Espanhol, razão pela qual tomei a liberdade de traduzir alugns trechos que reproduzem o ensinamento da Igreja sobre o assunto. A análise mais acurada dele você encontra aqui:

 

Resumidamente, então, a posição da Igreja em relação à demonologia é clara e firme. É verdade que, ao longo dos séculos, a existência de Satanás e dos demônios nunca foi de fato objeto de uma declaração explícita de seu Magistério. A razão para isso é que a questão nunca foi colocada nesses termos. Tanto os hereges quanto os fiéis, baseando suas respectivas posições na Sagrada Escritura, concordavam em reconhecer a existência de Satanás e dos demônios e de seus principais delitos. É por isso que, quando hoje se põe em causa a realidade do demônio, é para a crença constante e universal da Igreja, bem como para a sua fonte principal, o ensinamento de Cristo, que se deve apelar, como foi dito. De fato, é no ensinamento do Evangelho e como algo presente no coração da fé, que a existência do mundo demoníaco se revela um dado dogmático.

Fé Cristã e Demonologia

 

A citação da Patrística não deixa dúvida quanto à antiguidade da doutrina, que se manteve a mesma no decorrer dos séculos na Igreja de Cristo:

 

É por isso que os Padres da Igreja, convencidos pela Escritura de que Satanás e os demônios são os adversários da Redenção, não deixaram de lembrar aos fiéis sua existência e atividade. Já no século II Melito de Sardes escreveu uma obra “Sobre o Diabo” , e seria difícil citar um único Padre que tivesse ficado calado acerca desse tema. Como era de se esperar, os mais diligentes em elucidar a ação do diabo foram aqueles que ilustraram o plano de Deus na história, notadamente Santo Irineu e Tertuliano, que respectivamente se opuseram ao dualismo gnóstico e a Marcião. Mais tarde, veio Vitorino de Pettau e, finalmente, Santo Agostinho. Santo Irineu ensinava que o demônio é um “anjo apóstata”, a quem Cristo, recapitulando em si mesmo a guerra travada contra nós por esse inimigo, teve de o enfrentar desde o início de seu ministério. De modo mais amplo e contundente, Santo Agostinho a apresentou em ação na luta das “duas cidades”, que tem sua origem no céu no momento em que as primeiras criaturas de Deus, os anjos, se declararam fiéis ou infiéis ao seu Senhor.

Fé Cristã e Demonologia

 

O documento também traz como menção o ensinamento do Papa Paulo VI sobre o diabo, afirmando que quem nega sua existência se afastou do ensino bíblico em sua integralidade, bem como da própria instrução eclesiástica católica:

 

É por isso que, quando Sua Santidade o Papa Paulo VI falou recentemente desta “terrível, misteriosa e assustadora realidade” do Mal, pôde afirmar com autoridade: “quem se recusa a reconhecer a sua existência, ou quem faz dele um princípio em si mesmo que não tem, como toda criatura, sua origem em Deus, ou que o explica como uma pseudo-realidade, uma personificação conceitual e imaginária das causas desconhecidas de nossos males, afasta-se da integridade do ensinamento bíblico e eclesiástico”. Nem os exegetas nem os teólogos podem negligenciar esta precaução.

 

Fé Cristã e Demonologia

 

Diante dessa doutrina milenar, sustentada pelo Magistério da Igreja, pelos santos padres e os Papas, é estranho haver católicos que se sintam tentados a acatar a interpretação de Boff acerca das realidades eternas, seduzidos por sua inegável inteligência, mas que ainda assim, infelizmente, instrumentalizada para criar teses em oposição ao ensino milenar da Igreja cristã. É bem verdade que a inteligência e a boa retórica têm o poder de seduzir as pessoas, mas não devemos nos tornar presas tão fáceis de todo e qualquer argumento com aparência de piedade e roupagem intelectual. Devemos pôr à prova todas as coisas” (1 Ts 5: 21) e não nos deixar levar por qualquer vento de doutrina (Efésios 4: 14) e corrente ideológica moderna. Então se Boff declara: “O diabo nasceu de uma cultura humana. O Diabo não existe”, enquanto Cristo declara: “E, se Satanás expulsa a Satanás, está dividido contra si mesmo; como subsistirá, pois, o seu reino? E, se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam então vossos filhos? Portanto, eles mesmos serão os vossos juízes. Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, logo é chegado a vós o reino de Deus” (Mateus 12:26-28), devemos ficar com o ensinamento do Mestre mais confiável.

 

A BÍBLIA E A CULTURA

 

É importante destacar também que a ligação de uma entidade espiritual a determinada cultura não implica necessariamente que ela não é real. Por acaso, Jeová (YHWH) não seria real por se tratar da divindade semita? E, de fato, variadas são as religiões, credos e culturas que apresentam em seu conteúdo teológico a presença de um ser que é considerado como a personificação do mal, assim como todas elas apresentam alguma noção da divindade criadora ou de divindades. Os cristãos creem que todas as culturas foram inspiradas a produzirem algumas verdades, pois o homem é um ser racional e, sendo dotado de capacidade coginitiva, é capaz alcançar alguns elementos conceituais verdadeiros por sua própria disposição e esforço, mesmo acerca da divindade criadora e do mundo espiritual, todavia, isso ocorre de forma limitada, e apenas uma dessas culturas foi inspirada de maneira particupar pelo verdadeiro Deus de forma plena, conduzida cuidadosamente de modo a dar origem a uma revelação que de fato concretiza o que todas as religiões prometem: unir o homem ao seu Pai criador. Parte daquilo que recebemos como revelação é a existência do inimigo de nossas almas, satanás.

 

O PAPA FRANCISCO CONCORDA QUE O DIABO NÃO EXISTE?

 

Ao falar para crianças em visita a uma paróquia de Roma em 2015, o Papa afirmou: “Ninguém te manda para o inferno, você vai pra lá porque escolheu estar lá”. Por isso sabemos que o Diabo está no Inferno, continuou, “porque o Diabo quis estar lá”. Veja que o Papa não nega nem a existência do inferno nem do próprio diabo. E isso podemos confirmar por meio de suas palavras no seguinte trecho em 2023:

 

Prezados irmãos e irmãs, com o diabo não se dialoga. Nunca! Nunca se deve discutir. Jesus nunca dialogou com o diabo; expulsou-o. E no deserto, durante as tentações, não respondeu com o diálogo; retorquiu simplesmente com as palavras da Sagrada Escritura, com a Palavra de Deus. Atenção: o diabo é um sedutor. Nunca dialoguemos com ele, porque ele é mais esperto do que todos nós e far-nos-á pagar. Quando tiveres uma tentação, nunca dialogues. Fecha a porta, fecha a janela, fecha o coração. E assim, defendemo-nos desta sedução, porque o diabo é astuto, é inteligente. Procurou tentar Jesus com citações bíblicas, apresentando-se como grande teólogo. Atenção! Com o diabo não se dialoga, e com a tentação não devemos entreter-nos, não se dialoga. A tentação vem: fechemos a porta, guardemos o coração!

Papa Francisco, Audiência Geral, 27 de dezembro de 2023

 

Veja ele falando tanto do diabo como do inferno em um vídeo a partir de 0:39 min:

 

(00: 39 – 00:43)_ Papa Francisco: This generation — along with many others —
(00: 39 – 00:43)_ Tradução: Esta geração — juntamente com muitas outras — 

(00: 43 – 00:53)_Papa Francisco: has been taught that the devil is a myth, a figure, an idea, the idea of evil…
(00: 43 – 00:53)_Tradução: foi ensinada que o diabo é um mito, uma figura, uma ideia, a ideia do mal…

(00: 54 – 01:01)_Papa Francisco: But the devil exists, and we must fight against him.
(00: 54 – 01:01)_Tradução: Mas o diabo existe e devemos lutar contra ele.

 

UMA INTERPRETAÇÃO MODERNA

 

Há sem dúvida um problema com a postura de negação de tal dado dogmático, contudo, não é um problema de ignorância, pois os que sugerem esses desvios da doutrina padrão e contínua em geral possuem absoluta ciência da existência de tais textos, tais documentos e posicionamentos, mas há uma divergência de interpretação e, mais do que tudo, uma tendência e atração pelo “desvio”. Muitos acreditam que desviar da rota que nossos antepassados trilharam é uma atitude louvável. É uma forma de se sentir importante o comportamento revolucionário. Mas trata-se de uma lente nova, e, devo dizer, suja. Ela é usada para ler os versículos e ignorar o sentido claro das palavras. Trata-se de uma oposição à natureza do texto que contém as palavras de Cristo. Para a tese, o argumento principal usado é de que o texto dos evagelhos não é escrito em um gênero narrativo, mas possui natureza simbológica e metafórica. Sobre isso, nos juntamos a C.S. Lewis ao constatar que quem defende tal argumento absolutamente não aprendeu a ler, pois não é capaz de reconhecer traços marcantes característicos que distinguem um gênero literário de outro:

 

Examinemos em seguida os seus quadros mentais: Jesus (se me é permitido usar o termo) a escrever na areia com Seus próprios dedos: a inesquecível observação “hvn dev nux” (João 13.30). “E era noite”. Sim, tenho lido poemas. romances, literatura acerca de visões, lendas e mitos a vida toda. Sei com o que esse tipo de literatura se parece. Sei que em todo esse tipo de literatura não há nada que chegue à altura do quarto evangelho. Acerca do texto do quarto evangelho só são cabíveis dois pontos de vista. Ou trata-se de uma reportagem — que se aproxima extraordinariamente dos fatos ocorridos, conforme disse Boswell. Ou então, algum escritor desconhecido, no século 2 a. C., sem quaisquer antecessores ou sucessores conhecidos, de súbito antecipou a técnica inteira da narrativa moderna, novelesca, realista. Se o evangelho de João é veraz, então deve ser alguma narrativa dessa categoria. O leitor que não puder perceber isso, simplesmente ainda não aprendeu a ler.

Ensaio A Teologia Moderna e a Crítica da Bíblia, C. S. Lewis.

 

 

Visa-se a uma releitura das Escrituras para lançar fumaça sobre suas palavras, pois diz-se ser incognocível seu conteúdo. Essa é a finalidade. Ninguém aqui está negando que há textos difíceis nas escrituras (2 Pe 3: 16), ou mesmo metafóricos e simbológicos. É o caso de Apocalipse, Cantares de Salomão e outros. Mas ao mesmo tempo em que a Bíblia possui tal gênero, ela possui outros, que não se enquadram nesse modelo. E cabe à Igreja reconhecê-los e identificar os casos, para que ela exerça a função que lhe foi conferida de apontar o caminho. Todavia, buscar novas interpretações, com novos parâmetros, baseadas em modernas premissas que na época da escrita do texto analisado eram desconhecidas ou pouco desenvolvidas com o objetivo de estabelecer sentidos diferentes, nada mais é do que desconstrucionismo. Quando alguém diz que o significado de um discurso não pode ser apreendido ou que o sentido popular e usual assumido pelo seu destinatário, as pessoas que primeiro ouviram, ou o adotado no decorrer dos séculos, não é o correto, ou até mesmo que qualquer sentido é válido, incorrendo em relativismo, essa pessoa cria confusão de sentidos com um propósito, que é manipular as pessoas e diminuir o impacto objetivo de determinado texto. Ela tira o foco do texto para colocá-lo nela mesma, porque em geral tal indivíduo se vê como um oráculo de verdades que se encontram ocultas a outros homens, e por isso ela convida as pessoas a receber dela a verdadeira sabedoria.

 

JESUS, O INCOMPREENDIDO

 

Trata-se de um desejo de autoridade. Uma autoridade que se quer fazer ouvida e se reivindica como mais esclarecida que as demais. São dos mesmos criadores de “Jesus não ressuscitou de fato, mas o que se deu foi um renascimento espiritual”.

Domínio público Licença da Unsplash

Ora, será que as pessoas que ouviram Jesus fazendo aqueles discursos sobre o diabo entenderam de forma errada? E se o fizeram, como Jesus teria sido um bom mestre, se sua mensagem não poderia ser e nem foi entendida pelos que o escutavam em sua própria época, cultura e língua?

 Será que as palavras de Cristo não puderam ser compreendidas nem pelos seus contemporâneos e amigos que ouviram da boca de Jesus, nem pelos cristãos que viveram posteriormente passando o ensino adiante e no decorrer da história e dos séculos, e nem ainda pela vasta maioria de atuais crentes que vivem hoje no mundo e são seus seguidores, mas foi um ensino apenas compreendido por um punhado de intelectuais de uma determinada corrente ideológica moderna que surgiu depois de centenas de anos e gerações? Será que quando Jesus tirava um espírito imundo de uma criança, seus espectadores e os que ouviram do ocorrido depois entendiam que Ele estava apenas metendo medo no povo, como Boff sugere, com uma ideia que é uma invenção cultural para subjugar a massa burra? E quando Jesus mandou que a legião de demônios entrasse nos porcos, era aquilo um teatro para introduzir na religião dos judeus a ideia babilônica do “maniqueísmo, que tinha anjos e demônios”, também segundo Leonardo Boff? E quanto à tentação no deserto? Teria sido Jesus vítima de um delírio que durou 40 dias? Ele falou sozinho no ermo? Ou esta é apenas uma tentativa de substituir a autoridade da Igreja e sua doutrina para introduzir um desvio por meio do desconstrucionismo e do relativismo? Fica muito evidente que é este o caso, quando Leonardo Boff afirma: “Temos de liquidar com isso”. A Bíblia, contudo, a todo momento nos testifica acerca da realidade da existência do diabo de forma clara, nos recomendando a resistir a ele, pois assim ele fugirá de nós (Tiago 4: 7). Isso é parte da revelação divina (Mateus 4: 1-11; Marcos 1: 34; Lucas 22: 31-32; João 8: 44) e a Igreja sempre interpretou tal dado exatamente como conhecemos e como aqueles que testemunharam os eventos entenderam e repassaram a nós.

 

Foto de Aaron Burden na Unsplash

 

Os cristãos atuais não devem portanto, conforme a intrução da fé, negligenciar esta precaução

 

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A ESCRITURA:

 

Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.

Mateus 4:1

 

E curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades, e expulsou muitos demônios,
porém não deixava falar os demônios, porque o conheciam.

Marcos 1:34

 

E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem,
e para curarem toda a enfermidade e todo o mal.

Mateus 10:1

 

E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele com a sua palavra expulsou deles os espíritos, e curou todos os que estavam enfermos;

Mateus 8:16

 

Disse também o Senhor [Jesus]: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.

Lucas 22:31,32

 

Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou. Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra. Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira. Mas, porque vos digo a verdade, não me credes.

João 8:42-45

 

Deus fazia milagres extraordinários por meio de Paulo, de modo que até lenços e aventais que Paulo usava eram levados e colocados sobre os enfermos. Estes eram curados de suas doenças, e os espíritos malignos saíam deles. Alguns judeus que andavam expulsando espíritos malignos tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre os endemoninhados, dizendo: “Em nome de Jesus, a quem Paulo prega, eu lhes ordeno que saiam! ” Os que estavam fazendo isso eram os sete filhos de Ceva, um dos chefes dos sacerdotes dos judeus. Um dia, o espírito maligno lhes respondeu: “Jesus, eu conheço, Paulo, eu sei quem é; mas vocês, quem são? ” Então o endemoninhado saltou sobre eles e os dominou, espancando-os com tamanha violência que eles fugiram da casa nus e feridos. Quando isso se tornou conhecido de todos os judeus e os gregos que viviam em Éfeso, todos eles foram tomados de temor; e o nome do Senhor Jesus era engrandecido. Muitos dos que creram vinham, e confessavam e declaravam abertamente suas más obras. Grande número dos que tinham praticado ocultismo reuniram seus livros e os queimaram publicamente. Calculado o valor total, este chegou a cinqüenta mil dracmas. Dessa maneira a palavra do Senhor muito se difundia e se fortalecia.

Atos 19:11-20

 

Assim que o povo ouviu a Filipe, e viu os sinais e maravilhas que ele realizava, deu unânime e absoluta atenção ao que ele ensinava. Porquanto os espíritos imundos abandonavam a muitos, aos berros, e um grande número de paralíticos e aleijados eram curados.

Atos 8:6-7

 

Em número cada vez maior, homens e mulheres criam no Senhor e eram acrescentados à comunidade, a ponto de os doentes serem levados para as ruas e colocados em leitos e macas para que, quando Pedro passasse, ao menos sua sombra se projetasse sobre alguns deles. Da mesma forma, das cidades ao redor, vinha muita gente a Jerusalém, trazendo doentes e pessoas atormentadas por espíritos demoníacos, e todos eram libertos. 

Atos 5:15-16

 

Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio.
Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.

1 João 3:8

 

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Foto Principal “Dante e Virgílio no Inferno” deWilliam-Adolphe Bouguereau
Domínio Público

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Kertelen Ribeiro

Kertelen Ribeiro é uma ex-protestante convertida ao catolicismo romano. Sendo leiga, faz parte da Legião de Maria. Ama ícones, arte e se arrisca no desenho, mas ainda não sabe fazer sombra direito. Graduada em Letras – Português e pós-graduada em Tradução do Inglês pela Estácio, atua como tradutora freelancer e deseja servir a Cristo, se esforçando para fazer a Sua vontade. Livros sempre foram o caminho.

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Kertelen Ribeiro é uma ex-protestante convertida ao catolicismo romano. Sendo leiga, faz parte da Legião de Maria. Ama ícones, arte e se arrisca no desenho, mas ainda não sabe fazer sombra direito. Graduada em Letras – Português e pós-graduada em Tradução do Inglês pela Estácio, atua como tradutora freelancer e deseja servir a Cristo, se esforçando para fazer a Sua vontade. Livros sempre foram o caminho.

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