Bento XVI fez mais contra os Pedófilos do que todos os Papas juntos

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Bento XVI é apontado como o Papa que fez mais do que qualquer outro antes dele para tratar opor o Vaticano ao abuso sexual dentro do clero. Como cardeal e papa, Bento XVI promoveu mudanças revolucionárias na lei da Igreja para facilitar a destituição de padres predadores, e despediu centenas deles. Ele foi o primeiro pontífice a se reunir com sobreviventes de abusos. E realizou medidas contra um pedófilo em série que era reverenciado pelo círculo íntimo de São João Paulo II. Mas muito mais precisava ser feito e, após a sua morte no sábado, os sobreviventes dos abusos e os seus defensores deixaram claro que não sentiam que o seu histórico fosse digno de elogio, observando que ele, tal como o resto da hierarquia católica, protegia a imagem da instituição sobre as necessidades das vítimas e, em muitos aspectos, incorporou o sistema clerical que alimentava o problema. Após a demissão de Bento XVI em 2013, o flagelo que ele acreditava abranger apenas alguns países maioritariamente de língua inglesa tinha-se espalhado por todas as partes do globo. Bento XVI recusou-se a aceitar a responsabilidade pessoal ou institucional pelo problema, mesmo depois de ele próprio ter sido criticado por um relatório independente pela forma como lidou com quatro casos enquanto era bispo de Munique.

 

Ele nunca sancionou nenhum bispo que encobrisse os abusadores e nunca determinou que os casos de abuso fossem denunciados à polícia. Mas Bento XVI fez mais do que qualquer um dos seus antecessores juntos, e especialmente mais do que João Paulo II, sob cuja supervisão a transgressão explodiu publicamente. E depois de inicialmente rejeitar o problema, o Papa Francisco seguiu os passos de Bento XVI e aprovou protocolos ainda mais rígidos concebidos para responsabilizar a hierarquia. “Ele (Bento) agiu como nenhum outro papa fez quando pressionado ou forçado, mas o seu papado (foi) reativo nesta questão central”, disse Terrence McKiernan, fundador do recurso online BishopAccountability, que rastreia casos globais de abuso do clero. Podemos atestar algumas medidas citadas:

  1. Como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé durante um quarto de século, o ex-cardeal Joseph Ratzinger viu em primeira mão a extensão do abuso sexual já na década de 1980. Os casos chegavam ao Vaticano aos poucos, vindos da Irlanda, da Austrália e dos EUA, e Ratzinger tentou, já em 1988, persuadir o departamento jurídico do Vaticano a deixá-lo remover rapidamente os padres abusadores. A lei do Vaticano exigia longos e complicados julgamentos canônicos para punir os padres, e apenas como um último recurso se mais iniciativas “pastorais” para cura falhassem. Essa abordagem revelou-se desastrosa, permitindo aos bispos deslocar os seus agressores de paróquia em paróquia, onde poderiam violar e molestar novamente.

  2. O escritório jurídico recusou Ratzinger em 1988, citando a necessidade de proteger o direito do padre à defesa.

  3. Em 2001, Ratzinger convenceu João Paulo II a deixá-lo enfrentar o problema de frente, ordenando que todos os casos de abuso fossem enviados ao seu escritório para revisão. Ele contratou um advogado canônico relativamente desconhecido, Charles Scicluna, para ser seu principal promotor de crimes sexuais e juntos começaram a agir. “Costumávamos discutir os casos às sextas-feiras; ele costumava chamar-lhe penitência de sexta-feira”, recordou Scicluna, procurador de Ratzinger de 2002 a 2012 e agora arcebispo de Malta.

  4. Sob a supervisão de Ratzinger como cardeal e papa, o Vaticano autorizou procedimentos administrativos acelerados para destituir abusadores flagrantes. Mudanças na lei da Igreja permitiram que o estatuto de limitações ao abuso sexual fosse dispensado caso a caso; aumentou a idade de consentimento para 18; e expandiu as normas que protegem os menores para abranger também “adultos vulneráveis”. As mudanças tiveram impacto imediato: entre 2004 e 2014 – os oito anos de papado de Bento XVI mais um ano em cada extremidade – o Vaticano recebeu cerca de 3.400 casos, destituiu 848 padres e sancionou outros 2.572 com penas menores, de acordo com as únicas estatísticas do Vaticano já divulgadas publicamente.  Quase metade das destituições ocorreram durante os dois últimos anos do papado de Bento XVI.

  5. Depois de 2001, entre os primeiros casos na agenda de Ratzinger, estava a recolha de testemunhos de vítimas do Rev. Marcial Maciel, fundador da ordem religiosa dos Legionários de Cristo, sediada no México. Apesar dos volumes de documentação no Vaticano, datados da década de 1950, mostrando que Maciel tinha violado os seus jovens seminaristas, o padre foi cortejado pela Cúria de João Paulo II devido à sua capacidade de atrair vocações e doações.

 

Rev. Marcial Maciel via Wikipedia Commons

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“Mais do que a dor que recebi do abuso de Maciel, mais tarde, mais forte foi a dor e o abuso de poder da Igreja Católica: o sigilo, ignorando as minhas queixas”, disse Juan Vaca, uma das vítimas originais de Maciel que, juntamente com outros ex-seminaristas abriram um processo canônico formal contra Maciel em 1998.

 

O seu caso definhou durante anos enquanto poderosos cardeais que faziam parte do conselho de administração de Ratzinger, incluindo o cardeal Angelo Sodano, o poderoso secretário de Estado de João Paulo II, bloqueavam qualquer investigação. Alegaram que as acusações contra Maciel eram mera calúnia. Mas Ratzinger finalmente prevaleceu e Juan Vaca testemunhou perante Scicluna em 2 de Abril de 2005, o mesmo dia em que João Paulo II morreu. Ratzinger foi eleito papa duas semanas depois, e só então o Vaticano finalmente sancionou Maciel a uma vida inteira de penitência e oração.

 

“Sempre houve a tentação de pensar nestas acusações deste flagelo como algo que foi inventado pelos inimigos da Igreja”, disse o cardeal George Pell, da Austrália, onde as acusações chegaram cedo e com força e onde o próprio Pell foi acusado de abuso e de demitir vítimas.

“O Papa Bento XVI percebeu muito, muito claramente que há algum elemento disso, mas o problema era muito, muito mais profundo, e ele agiu efetivamente no sentido de fazer algo a respeito”, disse Pell, que acabou sendo absolvido de uma condenação por abuso depois de cumprir pena 404 dias em confinamento solitário numa prisão de Melbourne.

 

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A Mentira de Bento XVI

 

 

A acusação mentir deliberadamente para encobrir criminosos contra Joseph Ratzinger, um dos maiores estudiosos do nosso tempo e ao mesmo tempo um dos mais bem sucedidos perseguidores de abusadores e pedófilos na história da Igreja, é simplesmente insustentável. Ele é acusado de mentir porque não conseguiu se lembrar de um encontro ocorrido há mais de quarenta anos. Esta acusação, no entanto, ignora o quão complacente Bento XVI foi quando concordou em responder às perguntas dos advogados contratados e pagos pelo Arcebispado de Munique-Freising. Isso fica claro no ensaio que foi publicado em alemão na kath.net e cuja tradução para o inglês se deu sob permissão de Frank Nitsche-Robinson.

 

Sobre o Relatório de Abuso:

 

No início de 2022, foi acusado nesse relatório elaborado na Alemanha de ter acobertado quatro casos de pedofilia na Arquidiocese de Munique, quando era seu arcebispo, entre 1977 e 1981.

 

Contudo, para fazer justiça a esta afirmação, caberia aos peritos reunir provas e documentá-las. Não há nada nos respectivos capítulos do relatório que sugira que os especialistas tenham tratado substancialmente os argumentos de Bento XVI. Suas conclusões estão repletas de dúvidas, que, no entanto, acabaram sendo desconsideradas. Embora os peritos se referissem inicialmente ao princípio da presunção de inocência, já não há qualquer menção a este nas súmulas que compõem o veredicto. Aparentemente, eles não queriam mais seguir seus próprios padrões. Mesmo que fosse possível inferir a partir dos ficheiros que o Arcebispo Ratzinger teria chegado a conversar com os delinquentes, apenas o fato de ter havido uma conversa fica registado. Porém, o que foi falado não fica evidente nos arquivos. Contudo, no decurso da pura especulação, os peritos presumem que o conteúdo é conhecido, ao passo que a especulação não se manifesta como uma prova judicial, mas apenas como uma probabilidade ou mesmo esperança de poder justificar uma violação. Contudo, se uma violação não puder ser provada de forma conclusiva – mesmo através de provas circunstanciais – então a acusação deve necessariamente ser retirada. Isto é claramente o que estipula o sistema jurídico, que não permite qualquer abordagem ideológica. O relatório parece estranho quando menciona Bento XVI recorrendo a estereótipos e demonstrando falta de conhecimento dos fatos. Deve-se, portanto, recordar que o caso do Cardeal Ratzinger trata de incidentes ocorridos há quarenta anos. Qualquer pessoa que, depois de quarenta anos, ainda se lembre de uma reunião a que compareceu num determinado dia, provavelmente será um super-humano. Se Bento XVI de fato compareceu à reunião incriminada em tal dia, isso ficaria comprovado pela sua assinatura na ata – o que é o caso. Sendo assim, os peritos teriam sido obrigados a remeter Bento XVI à ata com antecedência; afinal, ele gentilmente e voluntariamente concordou em participar desse procedimento não formal. Após a publicação do relatório pericial, Bento XVI revisou a apresentação e imediatamente admitiu ter participado da reunião como algo natural. Portanto, era apropriado apontar a Bento XVI que havia uma inconsistência na sua admissão antes da publicação do relatório. Por que isso nunca foi feito, só podemos especular a respeito.

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No entanto, esta omissão por parte dos peritos, por si só, demonstra o caráter especial deste relatório privado. Se o assunto tivesse sido mencionado a Bento XVI com antecedência, alguém teria perdido um trunfo. E parece que as regras de objetividade na avaliação destes peritos privados – pelo menos em áreas parciais – foram desconsideradas. Também teria sido um ato de justiça – não havendo obrigação legal, uma vez que todo o procedimento não é padronizado – apontar o erro de Bento XVI antes de publicar o relatório, mas isso não foi feito. Ainda assim, Bento XVI admitiu o erro, o que, aliás, ele teria feito imediatamente se uma perícia tivesse sido emitida antecipadamente. Interessante também é o assunto que foi discutido na reunião incriminada. Segundo Dom Gänswein, não houve discussão sobre a utilidade pastoral do padre, mas apenas sobre como o padre poderia ser acomodado. Como esta circunstância fica evidente nos arquivos, deveria ter sido apresentada a Bento XVI antes da publicação do relatório. Dessa forma, tendo corrigido o seu erro a tempo, o antigo Papa – e afinal, o maior investigador de abusos da Igreja Romana – teria sido poupado de ser acusado e insultado pelos jornalistas que o chamaram de mentiroso, e não haveria oportunidade para atacar a Igreja como um todo e declará-la obsoleta, com base nas acusações feitas contra o Papa Emérito Bento XVI que foram forjadas.

[…]

O homem que entre os 1,3 bilhão de católicos romanos se destacou como aquele que tomou as medidas mais duras contra os abusadores e laicizou centenas de clérigos por serem criminosos em abusos [sexuais], o Papa Emérito Bento XVI, está agora sendo acusado, com argumentos frágeis e irrelevantes, destituídos de substância – com a suposição – de ele próprio ter sido um criminoso. Mesmo que os peritos agissem em nome do Cardeal Marx – embora não desconsiderando Bento XVI a priori, era adequado, especialmente pelo fato de não possuir regulamentos legais para um tribunal, tendo em conta a sua importância para a história como um todo e para a história da Igreja, para a teologia e filosofia, ao menos tratá-lo com justiça e com um certo respeito, o respeito natural dos fiéis católicos para com aquele que é o seu mais alto representante na terra.

 

Bento XVI quebrou seu silêncio e escreveu uma carta na qual pedia desculpas às vítimas de abusos sexuais, mas sempre negou com firmeza as acusações. Embora os primeiros escândalos de violência sexual dentro da Igreja tenham surgido na segunda metade da década de 1980, foi apenas em 2001 que a Congregação para a Doutrina da Fé, então dirigida por Ratzinger, se encarregou da questão. Ele foi o primeiro pontífice a dedicar um documento inteiro a essa crise, com a publicação, em 2010, de uma carta aos católicos da Irlanda após a revelação de milhares de casos no país. Nesse texto, compartilhou seu “desânimo” e falou sobre se sentir “traído”. Os escândalos internacionais em Boston, Irlanda, Austrália, Canadá, França e agora na Alemanha, entre muitos outros, revelam uma face criminosa da Igreja.

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A crise atual é maior do que a da Reforma no século XVI. A Igreja deve reinventar-se e atualizar-se, sobretudo, em matéria de sexualidade.  

sociólogo mexicano e especialista em questões da Igreja, autor do artigo “A pederastia e os pecados de Bento 16″

O Papa Bento XVI está sitiado. É grave a acusação contra Joseph Ratzinger de ter encoberto quatro padres pedófilos quando era arcebispo em Munique, entre 1977 e 1982. Pela primeira vez na história recente da Igreja, um papa é acusado contundentemente do pior opróbrio, isso é encobrir padres pedófilos criminosos. O santo inquisidor agora ocupa a cadeira dos acusados.

O Papa Emérito Bento XVI, aos 94 anos, é alegadamente responsável por vários erros, omissões e omissões na gestão dos casos de pedofilia ocorridos na sua atuação como pároco. Isto é apoiado pelo relatório publicado encomendado pela arquidiocese a uma equipe de advogados do escritório Westpfahl Spilker Wastl (WSW), apresentado na última quinta-feira, 20 de janeiro.

 

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Essa é a mensagem que alguns meios de comunicação estão rapidamente tentando divulgar.

O Times publicou a manchete estridente,

Papa sabia que padre era pedófilo, mas permitiu que ele continuasse com o ministério

Como seria de esperar o tipo de história que tem aparecido repetidamente nos meios de comunicação nos últimos anos: quando o Papa ainda era bispo, um dos seus padres era um pedófilo, mas em vez de expulsá-lo do ministério, o futuro papa, em vez disso, encobriu seus crimes e permitiu-lhe continuar no ministério, talvez transferindo-o para um ou mais locais.

Essa é a narrativa que esperamos inferir da manchete.

Mas quando você lê a história, os detalhes não cabem.

Para começar, não foi um dos padres do então cardeal Ratzinger. Ele era o cardeal arcebispo de Munique, mas o padre era da diocese de Essen.

E o Cardeal Ratzinger, contrariamente a alguns relatos, não enviou o padre para terapia – nem o devolveu ao ministério. Ele permitiu que o padre ficasse numa reitoria para que pudesse receber tratamento em Munique.

De acordo com Phil Lawler,

Não há provas de que o Papa tivesse conhecimento de que o padre acusado era um pedófilo acusado; ele foi evidentemente informado apenas de que o padre era culpado de impropriedades sexuais.

Então o que temos, aparentemente, é uma situação em que o bispo de Essen (ou alguém) veio ao Cardeal Ratzinger e disse: “Há um padre da diocese de Essen que cometeu impropriedades sexuais e precisa de receber aconselhamento. Você pode colocá-lo em uma reitoria enquanto ele recebe terapia psicológica em Munique?
E Ratzinger disse que sim.

Quão sinistro é isso?

Este não era seu padre. Se o padre voltaria ao ministério após o aconselhamento não foi uma decisão sua. Tudo o que ele está fazendo é permitir que o homem tenha um quarto na reitoria local enquanto faz terapia.

E se descobrir que ele sabia que as impropriedades sexuais eram crianças?

Naquela época (1980) pensava-se comumente que os pedófilos poderiam ser curados através de aconselhamento psicológico.

Até mesmo a repórter religiosa britânica Ruth Gledhill escreve:

O que muitas vezes é esquecido é o pouco que se sabia sobre a pedofilia. Acreditava-se que poderia ser curado e que a penitência representava uma grande recuperação.

Assim, a narrativa de um bispo que transfere secretamente os seus padres – que ele sabe serem reincidentes e incuráveis ​​– de paróquia para paróquia não se aplica. No entanto, em algum momento, observa Lawler,

O vigário geral da arquidiocese de Munique tomou a decisão de deixar o padre acusado ajudar numa paróquia. Aquele vigário geral, Mons. Gerhard Gruber diz que tomou essa decisão sozinho, sem consultar o cardeal. O futuro Papa nunca soube disso, testemunha. Vários anos mais tarde, muito depois de o Cardeal Ratzinger ter sido transferido para uma nova missão no Vaticano, o padre foi novamente acusado de abuso sexual.

Dessa vez o padre foi condenado e punido de acordo com a lei alemã.

Mas ainda não temos um conjunto de factos que apoiem a narrativa do papa como facilitador do pedófilo que o Times quer sugerir.

Até Ruth Gledhill (funcionária do Times) reconhece:

O último escândalo vindo da Alemanha não é suficiente para ameaçar o Papa ou a Igreja. Mas, para além de uma sucessão de revelações prejudiciais, só pode aumentar os danos causados ​​à sua autoridade moral na cena mundial. O facto mortal que poderia derrubar o Papa ou a Igreja provavelmente nem sequer existe.

O Papa é bastante inatacável. Ele não foi eleito, é um monarca, e a centralização que ocorreu sob os dois últimos Papas consolidou esse poder. O Papa Bento XVI também indicou nas suas três encíclicas a profundidade da sua própria integridade e rigor intelectual. Deixando de lado a falha de Gledhill em observar os fatos básicos do assunto sobre o qual ela relata (o papa é eleito; lembra daquela coisa do conclave em 2005? como conseguimos o Papa Bento XVI? presumivelmente ela quer dizer que ele não precisa enfrentar a reeleição), eu acho que ela está certa.

Com base no que sabemos hoje, não há “lá” suficiente.

O que você acha?

 

 

Foto Principal e secundária de Bento XVI via Wikimedia Commons
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Sta Joana d’Arc nasceu através de um compromisso e do desejo de publicar obras notáveis de autores nacionais e estrangeiros, tanto de cunho filosófico e teológico, quanto de matéria infantil, fantástica e ficcional. Além de fazer renascer o espírito de tradições e valores antigos à sociedade como um todo, a publicação de obras que revelem a riqueza de nossa história é a melhor maneira de servir a humanidade.

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