Porque os católicos chamam a Igreja deles de Católica? Por que não chamá-la apenas de Igreja Cristã? A catolicidade da Igreja é importante? Ela é bíblica? O que significa dizer que a Igreja é “católica”? Hoje, eu darei uma olhada breve em cinco coisas:
1. A promessa bíblica de uma Igreja católica
A palavra “católica” vem do grego katholou, que significa “de acordo com o todo” ou “universal”. Ela faz referência ao fato de que a Igreja fundada por Jesus Cristo é global em sua missão, uma Igreja para todos os povos. É uma visão da Igreja que nós encontramos tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Deus prometeu repetidas vezes a Abraão que todas as nações seriam abençoadas por ele e por seus descendentes (veja, por exemplo, Gênesis 18,18; 22,18 e 26,4).
Os israelitas e os judeus tinham algum senso de universalidade da sua missão, de que eles eram o Povo Escolhido não apenas por causa deles mesmos, mas para levar a verdade de Deus para o mundo inteiro. Por exemplo, o Salmo 67 é um clamor para que todas as nações, e não apenas Israel, louvem a Deus. Ele se inicia assim: “Tenha Deus piedade de nós e nos abençoe, faça resplandecer sobre nós a luz da sua face, para que se conheçam na terra os seus caminhos e em todas as nações a sua salvação. Que os povos vos louvem, ó Deus, que todos os povos vos glorifiquem.” (Salmo 67,1-3) Mas enquanto há um pouco desse elemento no Antigo Testamento, mesmo o AT aponta que a Igreja do Novo Testamento como sendo ainda mais universal. Uma das promessas mais chocantes do AT sobre a Igreja do NT está em Isaías 56,6-7, onde o Senhor revela:
“Quanto aos estrangeiros que desejam unir-se ao Senhor, para servi-lo e amar seu nome, para serem seus servos, se observarem o sábado sem profaná-lo, e se se afeiçoarem à minha aliança, eu os conduzirei ao meu monte santo e os cumularei de alegria na minha casa de oração; seus holocaustos e sacrifícios serão aceitos sobre meu altar, pois minha casa se chamará casa de oração para todos os povos.”
Coloque-se no lugar dos judeus, e você poderá ver o quão chocante essa promessa é. A essa altura, os ouvintes de Isaías já tinham suportado o Exílio Babilônico. Por toda a sua história, os judeus (e os israelitas antes deles) sofreram terrivelmente nas mãos das nações vizinhas. E agora Deus está dizendo para eles que Ele vai construir uma “casa de oração” para que eles possam adorar junto de fiéis gentios? Essa profecia não está sozinha, aliás. Em Malaquias 1,11 (NVI), Deus diz: “Pois do oriente ao ocidente grande é o meu nome entre as nações. Em toda parte incenso e ofertas puras são trazidos ao meu nome, porque grande é o meu nome entre as nações.” E claro, nós vemos tudo isso se cumprindo começando com o Antigo Testamento, particularmente depois da Ressurreição de Cristo. Nós vemos isso de modo especial na Grande Comissão de Jesus aos Seus Apóstolos, no final do Evangelho de Mateus:
“Toda autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.” (Mateus 28,18b-20)
Na Sua Ascensão, Jesus do mesmo modo diz aos Seus Apóstolos: “descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria e até os confins do mundo.” (Atos 1,8) Pensando nisso como círculos concêntricos, começando por Jerusalém e indo mais e mais longe (e mais e mais para fora da “zona de conforto” dos Apóstolos). Esta pregação global do Evangelho começa a ficar mais séria na festa judaica do Pentecostes, onde “achavam-se então em Jerusalém judeus piedosos de todas as nações que há debaixo do céu.” (Atos 2,5) Estes peregrinos judeus se tornaram alguns dos primeiros ouvintes da Ressurreição (Atos 2,14-36), e muitos deles se converteram e foram batizados (Atos 2,41), retornando para casa com a Boa Nova. Pouco depois disso, o Evangelho é pregado para os gentios tal como aos judeus.
Tudo isso quer dizer que a verdadeira Igreja é, a partir do dia de Pentecostes, uma Igreja verdadeiramente internacional, católica em sua missão e em sua membresia. Foi Santo Inácio de Antioquia, um estudante do Apóstolo João, quem nos deu o primeiro uso registrado da frase “Igreja Católica” para descrever esta Igreja, em uma carta que ele escreveu aos Esmirnenses por volta do ano 107 d.C.:
Sigam todos ao bispo, como Jesus Cristo ao Pai; sigam ao presbitério como aos apóstolos. Acatem os diáconos, como à lei de Deus. Ninguém faça sem o bispo coisa alguma que diga respeito à Igreja. Por legítima seja tida tão somente a Eucaristia, feita sob a presidência do bispo ou por delegado seu. Onde quer que se apresente o bispo, ali também esteja a comunidade, assim como a presença de Cristo Jesus também nos assegura a presença da Igreja católica. Sem o bispo, não é permitido nem batizar nem celebrar o ágape. Tudo porém o que ele aprovar será também agradável a Deus, para que tudo quanto se fizer seja seguro e legítimo.
Inácio de Antioquia, Carta aos Esmirnenses
Este é o entendimento cristão mais primitivo da Igreja: uma Igreja católica e visível, supervisionada por bispos, que chega tão longe quanto Cristo pode chegar, e que está intimamente conectada com seu Noivo e Cabeça.
2. A catolicidade da Igreja hoje
Mesmo que muitos oponentes da Igreja Católica vão se referir a ela ironicamente como “Roma”, a verdade é que a Igreja é verdadeiramente Católica. Por exemplo, o Pew Forum observa que a Igreja se tornou mais internacional (e mesmo especificamente europeia) mesmo depois do século passado:

E os dez países com o maior número de católicos estão espalhados pela América do Norte, América do Sul, Europa, Ásia e África:

Então por que isso tudo importa? É importante que a Igreja seja “multicultural”? Por que Deus chegaria ao ponto de prometer uma Igreja que é verdadeiramente Católica?
3. A Catolicidade da Igreja fala sobre a sua objectividade e verdade
Na semana passada, um cara com quem eu estava falando (um convertido ao catolicismo) disse: “eu percebi que se o catolicismo fosse verdadeiro, ele seria verdadeiro até na África do Sul e no Brasil.” Não preciso dizer mais nada. Nos tempos antes de Cristo, um dos maiores problemas era a ideia de deuses “locais”, ligando lugares particulares a divindades particulares. Até mesmo Davi, enquanto fugia do Rei Saul, lamenta:
“Por que o meu senhor persegue o seu servo? Que fiz eu? Que crime cometi? Que o rei, meu senhor, digne-se ouvir as palavras do seu servo: se é o Senhor quem te excita contra mim, receba ele o perfume de uma oferenda! Mas, se são homens, sejam eles malditos diante do Senhor; porque me expulsam para tirar minha parte da herança do Senhor! E dizem-me: ‘Vai servir a deuses estranhos!’.” (1 Samuel 26,18-19)
Davi parece preocupado que Saul possa expulsá-lo da terra do Senhor, Israel, e forçá-lo ao paganismo. Deus constantemente corrige os israelitas por esta mesquinhez de visão: afinal de contas, Ele é o Deus que os tirou do Egito. Isso é ilustrado em cores na vida do profeta Jonas. Depois que Deus chama Jonas para pregar aos gentios em Nínive, Jonas foge:
“A palavra do Senhor foi dirigida a Jonas, filho de Amati, nestes termos: ‘Levanta-te, vai a Nínive, a grande cidade, e profere contra ela os teus oráculos, porque sua iniquidade chegou até a minha presença’. Jonas pôs-se a caminho, mas na direção de Társis, para fugir do Senhor. Desceu a Jope, onde encontrou um navio que partia para Társis; pagou a passagem e embarcou nele para ir com os demais passageiros para Társis, longe da face do Senhor.” (Jonas 1,1-3)
Mas é claro, Jonas não pode fugir para “longe da face do Senhor”, e em alguma medida ele percebe isso. O Deus de Israel também é, quer Jonas goste disso ou não, o Deus de Nínive. E assim nós vemos um momento irônico quando Deus interrompe a fuga de Jonas:
“O Senhor, porém, fez vir sobre o mar um vento impetuoso e levantou no mar uma tempestade tão grande que a embarcação ameaçava espedaçar-se. Aterrorizados, os marinheiros puseram-se a invocar cada qual o seu deus, e atiraram no mar a carga do navio para aliviarem-no. Entretanto, Jonas tinha descido ao porão do navio e, deitando-se ali, dormia profundamente.
“Veio o capitão e o despertou: ‘Dorminhoco! Que estás fazendo aqui? Levanta-te e invoca o teu Deus, para ver se ele se lembra talvez de nós e nos livre da morte’. Em seguida, disseram os marinheiros entre si: ‘Vinde e tiremos à sorte para sabermos quem é a causa deste mal’. Lançaram a sorte e esta caiu sobre Jonas. E perguntaram-lhe: ‘Tu, por quem nos acontecem estes males, dize-nos qual é a tua profissão? De onde vens? A que país e a que raça pertences?’. – ‘Sou hebreu’, respondeu ele –. ‘Adoro o Senhor, Deus dos céus, que criou o mar e todos os continentes.’”
A profissão de fé de Jonas revela a absurdidade da sua viagem. Ele está tentando fugir do Deus do Céus, o Deus que fez o mar … indo para o mar. O Rei Davi também alcançou um entendimento mais profundo da universalidade de Deus, como ele proclama no Salmo 139,7-10:
“Para onde irei, longe de vosso Espírito? Para onde fugir, apartado de vosso olhar? Se subir até os céus, ali estareis; se descer à região dos mortos, lá vos encontrareis também. Se tomar as asas da aurora, se me fixar nos confins do mar, é ainda vossa mão que lá me levará, e vossa destra que me sustentará.”
Hoje, o problema não é tanto que as pessoas tenham religiões ligadas a certos lugares (apesar de que existam reminiscências disso em certas religiões orientais, como o Xintoísmo). Ao invés disso, nós lidamos com o relativismo cultural, que não se mostra tão diferente: a ideia de que o Cristianismo é verdadeiro para mim ou para a minha cultura, mas que alguma outra coisa é verdadeira para você ou para a sua cultura. Porém, a resposta cristã permanece a mesma como sempre foi: o Deus de Abraão é o Deus do Céu. Ele criou os céus e a terra, o universo inteiro. Ele já existia antes que qualquer cultura existisse na terra, e Ele vai existir depois que a última cultura desaparecer. Ele se revela pela própria Criação (Salmo 19,1) assim como pelos profetas, e a verdade sobre Ele não depende da nossa linguagem, raça ou cultura. E aqui vai uma coisa: como católicos, nós podemos apontar ao fato de que o catolicismo claramente não depende de uma raça, cultura ou linguagem em particular como prova da universalidade e objetividade das afirmações católicas. Explicando de outra maneira: se a sua religião for verdadeira, devemos esperar vê-la praticada por pessoas ao redor do mundo. O catolicismo passa nesse teste de uma forma que poucas outras religiões ou igrejas o fazem.
4. A catolicidade no tempo e no espaço
Se a catolicidade da Igreja significa que devemos encontrar a mesma coisa sendo crida em todo o mundo, também significa que devemos encontrar a mesma coisa sendo crida através dos tempos, desde o tempo em que o Cristianismo foi revelado em sua plenitude, em diante. A catolicidade geográfica diz que, se é verdade, é verdade aqui e acolá. A catolicidade temporal diz que, se é verdade, é verdade agora e então.
Claro, leva tempo para o Evangelho alcançar os confins da terra (e de certa forma, esse é um processo que ainda está em andamento), e leva tempo para entender completamente o Evangelho (e de certa forma, esse é um processo que ainda está em andamento), mas você não precisa ser americano ou viver no século 21 para defender suas opiniões sobre o cristianismo, se essas opiniões forem verdadeiras. Claro, isso significa que você não pode dizer que todos nos séculos anteriores à Reforma foram hereges, ou que todos antes de você falharam em entender o que o Evangelho realmente tratava. Mas também mostra por que nós, cristãos, devemos estar extremamente interessados na Tradição e em ouvir o que nossos ancestrais na fé têm a dizer sobre a verdade do Evangelho. Este é outro aspecto da catolicidade da Igreja e outra marca da verdade de suas afirmações.
5. A surpreendente dimensão Eucarística que você talvez não tenha notado
Você pode não ter notado, mas há um tema subentendido percorrendo essa discussão sobre a catolicidade: ela está intimamente ligada ao Sacrifício da Missa. Veja as evidências novamente. Isaías 56 fala sobre como os “holocaustos e seus sacrifícios serão aceitos no meu altar” dos gentios, e Malaquias também se refere aos gentios sacrificando “ofertas puras” na casa de oração de Deus. Como é essa adoração sacrificial na Nova Aliança? Santo Inácio é claro: “uma Eucaristia legítima”, administrada “sob a presidência do bispo ou por delegado seu.” São Paulo também é claro, comparando o sacrifício eucarístico ao sacrifício do templo judaico e até mesmo aos sacrifícios pagãos (1 Coríntios 10,16-21).
Portanto, é na Eucaristia que vemos esta unidade católica de uma forma especial. Pessoalmente, já fui à missa em pelo menos duas dúzias de países diferentes, às vezes em línguas das quais eu não falava uma palavra (como maltês ou cantonês). Mas porque estamos oferecendo o mesmo sacrifício eucarístico, podemos orar juntos através das fronteiras culturais e até linguísticas sem muitos problemas. Penso que esta estrutura é crucial para compreender João 4, onde Jesus fala de adoração “em espírito e verdade” enquanto falava à mulher samaritana no Monte Gerizim (João 4,19-24):
“‘Senhor’ – disse-lhe a mulher –, ‘vejo que és profeta!… Nossos pais adoraram neste monte, mas vós dizeis que é em Jerusalém que se deve adorar.’ Jesus respondeu: ‘Mulher, acredita-me, vem a hora em que não adorareis o Pai, nem neste monte nem em Jerusalém. Vós adorais o que não conheceis, nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade, e são esses adoradores que o Pai deseja.’”

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Esta passagem é frequentemente mal entendida pelos protestantes. John Wesley, o fundador do Metodismo, escreveu uma famosa “Carta a um Católico Romano” [Letter to a Roman Catholic]. Vale a pena ler, marcando como as coisas mudaram para melhor (católicos e protestantes, em geral, têm muito mais afeição e confiança uns pelos outros hoje do que tinham em 1749, quando Wesley escreveu) e para pior (Wesley fala de crença na “bem-aventurada Virgem Maria, que, tanto depois como antes de O ter dado à luz, continuou uma virgem pura e sem manchas” como uma das coisas que ele e os católicos têm em comum; quantos protestantes hoje podem dizer o mesmo?) . Em qualquer caso, até mesmo Wesley parece ter caído em uma leitura errada comum de João 4,23-24:
Não digo uma palavra a você sobre suas opiniões ou maneira externa de adoração. Mas eu digo, toda adoração é uma abominação ao Senhor, a menos que você O adore em espírito e em verdade, com seu coração como também com seus lábios, com seu espírito e com seu entendimento também. Seja a sua forma de adoração o que quiser, mas em tudo agradeça a Ele, do contrário será um trabalho perdido. Use quaisquer observâncias externas que desejares; mas coloque toda a sua confiança Nele, mas honre Seu santo nome e Sua Palavra, e sirva a Ele verdadeiramente todos os dias de sua vida.
John Wesley, “Carta a um Católico Romano” [Letter to a Roman Catholic]
Talvez você já tenha ouvido alguma variação disso antes: “placas de igrejas” não importam, já que se trata de “espírito e verdade”. Nessa leitura, geralmente há três elementos: (1) a crença de que os judeus e samaritanos pensavam que você só poderia orar a Deus em locais específicos, como Jerusalém ou o Monte Gerizim; (2) a crença de que os católicos acham que você precisa estar em uma igreja católica para orar; e (3) a ideia de que as palavras de Jesus nos libertam disso, e de qualquer tipo de rubrica, deixando-nos “quaisquer observâncias externas que desejares.” Todas essas três visões estão erradas.
- Primeiro, não é verdade que os judeus e samaritanos pensavam que você só poderia adorar nesses lugares específicos. Em Mateus 6,5, Jesus avisa que “quando orardes, não façais como os hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas”. Mas observe, Ele não está dizendo que eles acham que você só pode orar em uma determinada montanha ou em uma cidade específica. Mesmo esses hipócritas percebem que você pode orar nas sinagogas e até mesmo nas ruas. E, claro, “Jesus percorria todas as cidades e aldeias. Ensinava nas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo mal e toda enfermidade” (Mateus 9,35), o que não seria possível se o único lugar onde os judeus adoravam fosse Jerusalém.
- Em segundo lugar, não é verdade que os católicos são obcecados com o “local” da adoração. Já participei de missas em catedrais e igrejas, mas também em capelas não denominacionais, ginásios, salas de estar e até mesmo gramados e acampamentos. E em termos de adoração em geral, espero que isso esteja acontecendo literalmente em todos os lugares que estejamos.
- Terceiro, não é verdade que Jesus está nos encorajando a “quaisquer observâncias externas que desejares.” Toda a noção de adoração em verdade e também em espírito sugere que existem maneiras certas e erradas de adorar (e particularmente se entendermos o ato de adoração como oferta de sacrifício). Deus fez um grande esforço para ensinar os judeus como, e como não adorá-L’O. Ele não pretendia que toda aquela educação fosse simplesmente descartada.
Então, o que está acontecendo aqui, afinal? Àquilo a que Jesus e a mulher samaritana estavam se referindo era um tipo particular de adoração – o Sacrifício. Os samaritanos acreditavam (e ainda acreditam) que o sacrifício da Páscoa deveria ser oferecido no Monte Gerizim. Os judeus celebravam o sacrifício em Jerusalém. Então Jesus está dizendo a mesma coisa que Isaías e Malaquias (e Inácio, bem como incontáveis outros) disseram: que na Nova Aliança, o Sacrifício pode ser oferecido em qualquer lugar. Bem entendido, esta é uma referência ao Sacrifício da Missa, e ao fato de que a Igreja instituída por Cristo foi fundada para ser verdadeiramente católica e oferecer a Missa em todo o mundo.
Pintura de Rembrandt The Baptism of the Eunuch, 1626
via Winkimedia Commons
Tradução de Symon Bezerra do texto A House of Prayer for All People
REFERÊNCIA:




