Será que as possessões demoníacas da Bíblia são apenas doenças mentais mal diagnosticadas? E que a ideia de Satanás veio do Zoroastrismo? Seria possível ainda acreditar no demoníaco, nas possessões e nos exorcismos numa era de ciência moderna?
Fiquei motivado a escrever este artigo para a revista Catholic Answers por três razões:
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No programa de rádio de sexta-feira (por volta dos 29 minutos), uma menina de 12 anos ligou e disse que estava lutando com sua fé depois de ouvir que a ideia do diabo foi tirada do Zoroastrismo como forma de explicar o mal;
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Um amigo do Facebook compartilhou publicamente que um dos principais problemas que eles têm em aceitar Jesus é a ideia de que Ele errou ao diagnosticar doença mental como possessão demoníaca; e
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O argumento de Rudolph Bultmann de que a “fé em espíritos e demônios” está “acabada” pelo conhecimento científico moderno, e que:
Da mesma forma, as doenças e suas curas têm causas naturais e não dependem da obra dos demônios e de exorcismos. Assim, as maravilhas que ocorrem no Novo Testamento também acabam como maravilhas; qualquer um que procure salvar sua historicidade recorrendo a distúrbios nervosos, influências hipnóticas, insinuações e coisas do gênero apenas confirma isso. Até o ocultismo finge ser uma ciência. Não podemos usar luzes eléctricas e rádios e, em caso de doença, recorrer a meios médicos e clínicos modernos e, ao mesmo tempo, acreditar no espiritual e no mundo maravilhoso do Novo Testamento.
Então, o que se pode dizer a objeções como essa? Como defendemos a ideia de demônios, possessões e exorcismos em 2021? O que realmente está acontecendo nessas histórias bíblicas?
Aqui está minha resposta: estou curioso para ouvir a sua!
Foto de Mahdi Bafande na Unsplash




